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sábado, 16 de julho de 2011

ETC & TAL 2: Capítulo 02

 
Como Você Veio Parar Aqui?
        Quando se encontraram, Lali quis saber o que tinha acontecido após sua saída e de Fiuk.
Lali: O que a doida falou mais?
Debby: Que doida?
Lali: A dona do bosque!
Debby: Tadinha.. ela não é doida!
Lali: Tá bom! O que ela disse mais?
Debby: Sò falou que vocês estavam certos em querer ir embora e que a gente devia fazer o mesmo...
Lali: Depois diz que ela não é doida!
Fiuk: Onde estão os outros?
Debby: Foram pro outro lado do bosque, que para lembrar é lindo!
Lali: Eles são doidos? Não podemos nos separar, o Faro nos espera!
Austin: Quem é Faro?
Fiuk: É o nosso tutor.
Debby: Vocês são adotados?
Lali e Fiuk contaram a história deles para Debby e Austin, desde quando chegaram em TAL até a hora em que encontraram o livro.
Debby: Que lindo! Vocês cantam! Canta pra gente!
Lali e Fiuk (Vos Ya Sabés):
Vem cá, buscar, olhar
Não vê que há tantas coisas para conhecer
Você sabe, eu sei que sabe, você sabe
sabe, sabe muito bem
Seu garoto te faz mal, perdeu ou escapou
Ai ai ai ai ai
Austin: Até que não cantam tão mal...
Debby: Vocês cantam super bem! Adoraria passar um ano em TAL. E você, Austin? Não seria lindo?
Austin: Eu o quê?
Debby: Você não gostaria de conhecer a cidade dos meninos?
Austin: Não sei... Vamos andando que é melhor...
Lali: Calma aí! Agora vocês terão que contar como vieram parar aqui!
Austin: Ok! Mas vamos andando que eu acho melhor.
Fiuk: Tá bom!
Os quatro começaram a caminhar na mesma direção de quando saíram da casa da árvore. Debby decidiu contar primeiro.
Debby: Tudo aconteceu em um dia que fazia muito sol. Eu estava viajando  em um cruzeiro com os meus amigos, assim como vocês fizeram quando estavam de férias. Nós também tínhamos uma gincana. Era a última prova. Tínhamos que procurar entre milhares de chaves no fundo da piscina qual abria o baú com o prêmio.
Lali: Será que o nosso professor de Educação Física copiou a nossa gincana de vocês? É que se parecem um pouquinho...
Fiuk: Deixa ela contar, Lali!
Debby: Cada hora um da equipe tinha que mergulhar, buscar uma chave e tentar abrir o baú. Quando chegou a minha vez eu pulei na água e desmaiei. Quando acordei estava nesse lugar.
Lali: Mas você não está com roupa de quem estava mergulhando numa piscina.
Debby: Eu sei. Nós, eu, o Austin, a Amanda e o Chay, chegamos aqui já faz um tempinho, reviramos esse bosque inteiro. Visitamos várias casas nas árvores e descobrimos que algumas são lanchonetes, outras são lojas de roupas, outras salões de beleza...
Fiuk: Quer dizer que aqui tem civilização?
Austin: Acreditamos que são as pessoas que têm que ficar aqui para sempre.
Lali: Gostei dessa parte. Eu quero ir numa loja de roupas! Vamos, amor?
Debby: Vocês são namorados, né?!
Fiuk: Sim! Namoramos sério há mais de seis meses.
Debby: Que lindo!
Austin: No seu dicionário só tem a palavra 'lindo'? Isso enjoa sabia?
Lali: Sabia que não se fala assim com uma garota? Você é muito grosso!
Fiuk: Não se mete na conversa dos outros, Lali! Austin, agora é a sua vez!
Austin: Eu estava na biblioteca da escola fazendo um trabalho com os meus amigos. Era um trabalho de ciências. Nós não encontrávamos o livro que falava sobre o tema pedido. Eu decidi procurar nas estantes onde ficavam os livros dos professores. Essas estantes ficavam numa salinha a parte da biblioteca, onde era proibida a entrada de alunos. Eu entrei sem a bibliotecária perceber. Fui passando a mão pelos livros até que encostei em um que parecia estar diferente. Senti que ele estava um pouco quente. Tirei o da prateleira e coloquei ele em cima de uma mesa. Assim que encostei a palma da minha mão no livro, não enxerguei mais nada. Quando voltei a enxergar estava aqui, no meio do bosque.
Lali: Estranho... A sua e a nossa história apareceu o livro, mas na da Debby não...
Debby: Quem disse que não, linda? Vocês me interromperam e não deixaram eu terminar de contar.
Fiuk: Por que você não disse que não tinha acabado?
Austin: Conta logo então!
Debby: Quando eu acordei do desmaio, aqui no bosque mesmo, eu me lembrei que assim que mergulhei o tal livro estava no fundo piscina. Fui em sua direção e encostei a palma da mão. O livro abriu, a luz forte fez eu desmaiar e o resto vocês já sabem.
Lali: Agora sim! Quer dizer que se encostarmos a palma da nossa mão no livro ele traz a gente pra cá...
Fiuk: Se o Bryson estivesse aqui ele diria: "Que coisa mais tosca!" (rsrsrs)
Austin: Mais é bem tosco mesmo!
Lali: Eu não posso ficar aqui! E a minha vida? 
Debby: Calma! Descobrimos que quando estamos aqui o tempo congela, não é lindo?
Fiuk: Como congela? Enquanto vocês estavam aqui, nós vivíamos nossas vidas.
Austin: Não é o mundo todo que para. É só o que esta ligado a você.
Lali: Nós precisamos encontrar Dul e Joe, Fiuk. Eles têm que saber de tudo isso.
Fiuk: E que vão ter que esperar um pouco...
Lali: Por quê?
Fiuk: Olha a ponte que vamos ter que atravessar para encontrarmos eles!
Austin: Como você sabe que eles estão do outro lado?
Fiuk: Ali tem uma placa que diz que a ponte interliga o bosque, ou seja, se estamos caminhando em direções opostas, uma hora vamos nos encontrar e esse ponto de encontro só pode ser a ponte. Você não tinha dito que tinham revirado esse bosque?
Austin: Acho que não chegamos até a ponte...
Lali: Ou ela pode ter aparecido aí agora, já que estamos em um livro mágico...
Debby: Tem razão, Lali!
A ponte era imensa e muito estreita, feita de corda e madeira, estava a uma altura em que não era possível se ver o solo. Era só escuridão total.
Lali: Eu acho melhor a gente voltar.
Austin: Eu acho que não. As pessoas que encontramos por aqui disseram que a noite as feras costumam sair para a caça.
Fiuk: Feras?
Debby: Sim. A noite conseguimos escutar os sons estranhos e medonhos delas. Não é nada lindo.
Fiuk: Vocês já passaram quantas noites aqui?
Austin: Só uma. 
Lali: Aonde essas pessoas moram? Nas árvores também?
Austin: Sim, mas é do outro lado!
Fiuk: Caramba! Podia ter avisado antes. O sol já está se pondo.
Lali: É melhor a gente atravessar logo.
Debby: Quem vai primeiro?
Austin: Por que não todos juntos?
Lali: E se a ponte cair?
Fiuk: Já sei! Austin vai na frente. Antes de chegar na metade, Lali vai, o mesmo faz Debby e por último eu. Vamos tentar sempre mantermos uma distância boa, mas não tão grande. 
Lali: Fechou!
Fiuk: Não olhem para trás e não parem durante a travessia! Não podemos concentrar um grande peso em um só local.
 Austin: Falar é fácil, difícil é fazer!  Eu já vou!
Fiuk (murmurando): Podia ir e cair.
Lali: O que você disse, amor?
Fiuk: Nada não!
Debby: Cuidado, Austin!
Lali: Você gosta dele, Debby?
Debby: Só como amigo! Ele é muito mimado. Eu gosto de garotos inteligentes, bonitos e espertos!
Lali: Você não tá dando em cima do Fiuk não, né?
Debby: Claro que não! O Fiuk é bonito e esperto, mas falta a inteligência...
Lali: É, ele não é do tipo nerd, mas consegue passar de ano, me ajudar com trabalhos, ele faz para-casa sozinho...
Fiuk: Olha como você fala de mim para os outros, hein?! Tem que falar bem do seu gato...
Lali: Liga não que ele é convencido mesmo. Você se daria bem com o Nathanzinho!
Debby: Nathanzinho?
Fiuk: Lali, você já pode ir.
Lali (indo em direção a ponte): Depois eu te falo mais sobre ele! É um amor, Debby!
Fiuk: Cuidado, Lali!
Debby: Vai lá, linda! Arrasa! Boa sorte!
Austin chegou primeiro, um tempinho depois, Lali e não demorou muito Debby. Quando esta chegou Fiuk estava próximo do meio da ponte. As meninas ficaram perto da ponte esperando Fiuk, enquanto Austin brincava com um esquilo debaixo de uma árvore. 
No meio da brincadeira, Austin acabou pisando no rabo do esquilo, que saiu correndo em direção a ponte. Lali tomou um susto quando viu aquele bicho passando entre suas pernas. O animalzinho era tão rápido que passou por Fiuk que ele nem percebeu. Faltava pouco pra Fiuk chegar quando o esquilo começou a roer a corda.
Debby: É impressão minha ou aquele bicho que passou entre suas pernas está roendo a corda?
Lali: É mesmo! Amor, anda rápido! Tem um bicho roendo a corda!
Fiuk desesperou e começou a correr. A ponte balançava muito. As meninas começaram a gritar e no meio da correria Fiuk tropeçou e caiu na ponte. Por pouco não caiu na escuridão. Quando ia se levantando o esquilo terminou de roer a corda.
Continua

Um comentário:

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    Obrigada!

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