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sábado, 22 de outubro de 2011

ETC & TAL 2: Capítulo 46

 
Funeral
Depois de muita cantoria, a galera foi dormindo aos poucos. Amanda foi a primeira, depois Debby e Austin, e por último Lali e Fiuk.
Chay: É, eu acho que a galera tá cansada.
Dul: Eu não estou nem um pouco cansada.
Chay: O Joe tá com uma cara de quem tá morto...
Joe: Estou fazendo uma forcinha pra ficar acordado.
Chay: Em troca de quê?
Joe: Eu quero... é ... preciso conversar com a Dul.
Dul: Comigo?
Chay: Com ela?
Joe: Sim!
Chay: E por que não disse antes? Era só falar que eu dava um tempo.
Joe: E tá esperando o quê?
Chay (se levantando): Foi mal, estou de saída! Boa conversa.
Depois que Chay se afastou, Joe se aproximou de Dul para a tal conversa.
Dul: Ventinho bom, né?!
Joe: Pra quem tem alguém para abraçar, é bom mesmo!
Dul: Como eles conseguem dormir na grama?
Joe: Não sei e nem quero saber! Eu preciso ter uma conversa séria com você.
Dul: Pode falar! Mas não precisa se aproximar mais!
Joe: (rsrs) Tá ok! É verdade que o tempo em que eu passei sumido você ficou mal?
Dul: Eu não vou mentir pra você. Eu fiquei mal sim. Aliás, fiquei mal desde o dia em que você disse que não me suportava mais.
Joe: Eu sei que fui um grosso com você e...
Dul: Você não sabe que foi um grosso comigo, a Amanda sabe.
Joe: Hã?
Dul: Eu sei que foi ela que mandou você conversar comigo.
Joe: É... eu... como eu posso... eu também não vou mentir pra você. Foi ela sim!
Dul: O problema, Joe, é que você foi um grosso comigo na frente de todos, no mínimo, aquelas desculpas antes do luau teriam que ser direcionadas a mim, e não a todos.
Joe: Eu sei, eu fui um burro! Graças a Amanda, eu pude abrir os olhos e ver a burrada que eu estava fazendo. A Lali fez uma música pro Fiuk, mas eu vou cantá-la pra você.
Dul: Quando ela fez isso?
Joe: Foi quando estávamos no deserto, quando tínhamos perdido você e o Fiuk.
Dul: E como é o nome da música.
Joe: Te Perdi.
Te perdi
Como te perdi
Era tudo
A maior e te perdi
A melhor e a mais linda
Tão perfeita para mim

Te perdi
Não te conheci
Não aprendi 
A olhar a reconhecer em mim
Que podia sonhar em te amar
Amar você e ser feliz
E assim você se foi
Sem um adeus
E agora compreendo
Que sozinho estou

Minha bonita
Linda de amar
Quantos amores
Em sua vida encontrará

Bonita minha
Linda de amar
Eu te prometo
Que sempre vou te amar, vou te amar
Dul: Para! Para, Joe!
Joe: O que foi? Não gostou?
Dul: A canção é linda, mas eu não posso deixar você continuar.
Joe: Por que não?
Dul: Porque eu não quero mais. 
Joe: Você tá dizendo que não me quer mais?
Dul: Joe, esse tempo todo eu não soube me valorizar. Aceitei tudo calada. 
Joe: Como assim tudo calada?
Dul (começando a chorar): Joe, você usou e abusou de mim... e quando não quis mais, simplesmente, jogou fora.
Joe: Eu não fiz isso!
Dul: Me escuta! Quando você jogou aquele monte de verdades na minha cara, eu escutei e aceitei sua decisão. Depois de me jogar fora, você viu que não aguentava ficar sem os beijos da bobinha aqui. Tinha necessidade de você subir no palco e me beijar?
Joe: Dul, eu só fiz o que achav-...
Dul (gritando): Me escuta! O Chay estava te substituindo. Me beijar era função dele.
Joe (gritando): Eu naõ vou escutar mais nada! Essa é a sua decisão?
Dul fez que sim com a cabeça.
Joe: Ótimo! Depois não adianta passar mal que não vai ter mais volta.
Dul se levantou e foi para perto do lago. Ela e Joe começaram a chorar. Sem perceberem, acabaram adormecendo. 
Era um dia lindo de sol, todos de preto acompanhavam os carros com os quatros caixões.
Faro (chorando): Meus garotos! Tanto sucesso tinham pela frente! Não pode ser!
Sophie (chorando): Por que, Deus?! Por que? Já era a hora deles?
Amanda ao ver nos caixões as fotos de Lali, Fiuk, Dul e Joe começou a gritar.
Karina: Amanda! Amanda! Acalme-se! Me ajuda, gente!
Graziella: Isso só pode ser outra visão!
Mateus: Essa menina não vai ter paz em quanto não sair do livro.
Karina: Ninguém vai ter paz em quanto não sair daqui.
Roger: Essa garota tem é que aprender a controlar as visões dela.
Amanda, aos poucos, tinha se recuperado.
Amanda (chorando): Não vai dar, Graziella! Eu não quero ser vidente! É horrível! É horrível!
Graziella: Eu te entendo, querida! O que você viu dessa vez?
Amanda: Eu vi o funeral dos meninos. Vi pessoas que pareciam ser muito próximas deles chorando muito. 
Graziella: Não temos mais tempo. Eu quero todos de pé agora! Vamos!
Mateus: Mas e a charada?
Karina: Que charada?
Graziella: O Roger encontrou o mapa, mas para encontrarmos o fim do livro temos que adivinhar uma charada.
Karina: E qual é a charada?
Roger: Todos querem conhecê-lo, mas ninguém quer chegar perto, pularia se soubesse que nem tudo é o que parece.
Joe: Mas isso é muito fácil.
Roger: Fácil?
Joe: Sim! Só pode ser o vulcão!
Graziella: Claro! O vulcão!
Karina: É mesmo! Eu sempre quis conhecer um vulcão, mas nunca teria coragem de chegar perto de um.
Graziella: Conseguimos! Viva nós! 
Joe: Só isso?
Graziella: Sim! Agora é só subirmos até o vulcão e...
Mateus: E cair de cabeça!
Continua

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