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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Erros do Destino: Capítulo 24 (Penúltimo Capítulo)


Delegacia – Noite – Sala do Delegado.
David: Pouco me importa às suas súplicas dona Maria, você fez, cometeu e quem comete vai presa.
Maria: Quantos reais você quer pra me liberar?
David: Reais? A senhora está me subornando?
Maria: Quantos dólares então?
David: Olha, acho melhor à senhora calar a boca. Quem resolverá isso tudo é o juiz. Amanhã de manhã.


Laboratório – Noite – Lado de fora.
Victor: Olha pessoal, fazer o exame assim de pronto-imediato não é confiável, eu marcarei uma ultra emergência para vocês amanhã.
William: O quanto antes melhor doutor.
Caio: Quero saber se eu sou realmente filho da mulher que eu amo.
Victor: Pode deixar...

Sitio Holerrio – Manhã – Varanda.
[Glória está arrumando algumas malas e as crianças quando uma caminhonete preta para na porta e Mário desce]
Mário: Ora, ora, ora! Veja só quem nós encontramos aqui... A caipira esposa do caipira! Onde está o
infeliz do seu marido?
Glória: Meu marido morreu ontem!
Mário: Não se faça de vitima, minha paciência já está se esgotando, eu perguntarei mais uma vez: cadê o infeliz do seu marido? [Glória grita chorando]
Glória: Ocê é surdo? Eu já disse que ele morreu! [Mário dá um soco no rosto dela]
Mário: É o que veremos... Capangas entrem! [Os capangas entram] Peguem essas pobres crianças que eu darei um jeito nelas.

Tribunal de Justiça – Julgamento de Maria – Manhã.
Juiz Cláudio: E é por esses crimes aqui, perante a lei prostrados, e sob observação dos digníssimos ministros, crimes cometidos por Maria Vasconcellos Mesquita que eu há condeno sob liberdade provisória há vinte e quatro anos de prisão.
Maria: O que? [Ela começa a chorar]
Juiz Cláudio: E esta sessão está encerrada! [Ele bate o malhete na tribuna]
Fernando: Sinto muito Maria, eu fiz o que pude.
Maria: Fez bosta! Seu advogado burro. [Ela sai]

Laboratório – Manhã – Consultório.
[O médico colhe o sangue de Caio, William e Luciana]
David: Hoje a tarde já teremos o resultado!

Sitio Holerrio – Manhã – Varanda.
Glória: Por favor, seu moço, as minhas criança não. Meu marido suicidou, elas são as única coisa que eu tenho. Me mate, mas não as leve.
Mário: Esperem! [Os capangas param] Você dá a sua vida por seus filhos?
Glória: Quarquer coisa moço! Mai não leve elas não. Pelo amor do artissimo Deus.
Mário: Larguem as crianças, vamos embora!
Valdir: Mas doutor Mário.
Mário: Mas nada! Vocês são surdos? Larguem elas. Cuide de seus filhos mulher, tu fé comove qualquer coração de pedra. Vamos homens!

Tribunal de Justiça – Manhã – Lado de fora.
[Maria sai enfurecida]
Maria: Eu não durmo em serviço, se eu vou ficar esse tanto de tempo na prisão, não custa nada ficar mais uns dez anos, vou terminar meu serviço ainda hoje.
Continua
(Autor: Sadrack Alves)

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