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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Faces Opostas 2: Capítulo 13


Mar Está Viva!
CENA I
Felicidade- não tem problema querida, você pode continuar aqui até se lembrar de tudo.
Mar- eu já estou aqui a um mês.
José- e pode ficar quantos mais for preciso.
Mar- vocês são ótimas pessoas, muito obrigada.
Felicidade- imagina minha filha.
Mar- mais eu não sei quando vou me lembrar de algo, se é que vou me lembrar.
José- você vai sim, só precisa de tempo.
Felicidade- quando o José te encontrou você estava tão mal, estava cheia de cortes, estava desacordada.
José- e ficou assim desacordada durante uma semana.
Mar- é, mais as ervas e o cuidado da dona Feli me ajudou.
Felicidade- isso mesmo, você não superou isso? Então vai se lembrar de tudo sim.
Mar- mais e até lá eu vou ficar aqui só dando despesas a vocês?
José- você quase não dá despesas filha.
Mar- bom de qualquer forma eu quero ajudar em algo.
Felicidade- não precisa está bem? Não se preocupe com isso.
Mar- eu faço questão, eu vou arrumar algum emprego para ajudar os senhores.
José- me diga como? Sem documentos, referencias, você não sabe nem seu nome.
Mar- é verdade, mais eu posso fazer qualquer coisa.
Felicidade- mais para fazer qualquer coisa você precisa de documentos.
Mar- vender flores eu não preciso não.
Felicidade- vender flores?
Mar- sim, a senhora sai todo final de semana para vender as flores que a senhora mesma faz não é?
Felicidade- sim, eu saio as vezes vendo todas, as vezes não.
Mar- pois então, eu posso aprender a fazer essas flores e sair para vende-las todos os dois.
José- eu acho que não tem necessidade.
Mar- mais é que eu quero ajudar em algo, eu não me sentiria bem em viver aqui sem ajudar em nada.
Felicidade- tudo bem então, se você faz questão.(Mar dá um sorriso).
Mar- sim, eu faço.
José- você é uma moça muito boa, mais também muito turrona, isso você já sabe sobre você.(Mar, Felicidade e José riem).
Felicidade- falando em saber, você não sabe seu nome.
Mar- é, eu não me lembro de absolutamente nada.
José- você poderia usar algum nome até se lembrar do seu.
Mar- é, o senhor tem razão, mais que nome?
Felicidade- escolha um lindo nome.
Mar- eu já sei que nome será.(Mar dá um sorriso).
José- e qual é?
Mar- daqui para frente, até eu me lembrar quem sou, meu nome será Virginia.
José- Virginia?
Mar- sim, Virginia Duran.

CENA II
Marina e Eugenia estão andando pelos corredores do colégio.
Eugenia- Marina aconteceu alguma coisa no cinema ontem?
Marina- coisa? Que coisa? Não aconteceu nada ué.
Eugenia- kkk.
Marina- que foi?
Eugenia- você e o Leon ficaram não foi?
Marina- de onde você tirou isso Eugenia?
Eugenia- de onde eu tirei? Dos seus olhos, dos olhos dele, do nervosismo dos dois, kkk.
Marina- nossa, está tão na cara assim?
Eugenia- está!
Marina- ai que saco, mais isso foi só uma fraqueza, não vai mais acontecer.
Eugenia- e por que não? Vocês são livres, não namoram ninguém.
Marina- por que eu não gosto dele e nem ele de mim.
Eugenia- e quem disse que para ficar precisa estar apaixonado?
Marina- acontece que eu não quero ficar, eu quero alguém que goste de mim, eu quero namorar.
Eugenia- mais com a convivência vocês podem se apaixonar.
Marina- não Eugenia, eu não vou namorar o Leon por ter só ele, eu quero namorar alguém que eu esteja completamente apaixonada e ele por mim, eu quero começar um namoro com paixão.
Eugenia- é, eu entendo e você tem toda razão.
Marina- não comenta isso com os meninos não tá?
Eugenia- por que?
Marina- por que é coisa minha e do Leon, eu não quero que ninguém saiba.
Eugenia- tudo bem Marina, eu não conto.
Marina- obrigada Euge.
Eugenia- imagina.
Marina- agora mudando de assunto, que horror isso com a mãe do Bruno não é?
Eugenia- verdade, nossa quem teria motivo para matar a tia Mar?
Marina- eu não queria dizer nada, mais se o pai do Bruno acusou a tia dele é por que ela deve ter motivos.
Eugenia- será? A Lali parece ser tão legal!
Marina- as aparências enganam fofa.
Eugenia- é. e como enganam.
Marina- deve ser estranho ter alguém em casa que é parecida com a mãe dele.
Eugenia- o Bruno gosta, é como se a presença da mãe dele continuasse ali viva.
Marina- eu ia achar muito estranho.
Eugenia- mais a Lali nem está mais lá.
Marina- a não?
Eugenia- depois de toda a confusão, do pai do Bruno ter acusado ela, não tinha mais clima para ela continuar lá.
Marina- ai ela foi embora?
Eugenia- é e o Bruno ficou muito triste.
Marina- coitado.

CENA III
Jazmin- eu ainda não confio na Lali, aliás nem sei se vou confiar um dia.
Stefy- ela conseguiu me convencer que mudou de verdade.
Jazmin- quando me lembro das maldades que ela fez no passado, eu me lembro que ela era fria de mais, adorava fazer aquelas maldades, ai eu não consigo perdoar ela, não consigo acreditar que ela mudou.
Stefy- você também acha que foi ela?
Jazmin- quem mais teria motivo para isso?
Stefy- é, ninguém que saibamos tem mesmo.
Jazmin- está querendo dizer que a Mar tinha inimigos que não sabíamos?
Stefy- não, até por que minha irmã era uma ótima pessoa, mais por outro lado é uma possibilidade.
Jazmin- pois eu não tenho duvidas que foi ela.
Stefy- ela parece tão sincera, que...
Jazmin- que te convenceu que mudou, é isso mesmo que ela quer.
Stefy- será que ela está jogando conosco?
Jazmin- eu tenho certeza que sim, mais a mim ela não engana.
Stefy- eu espero que ela tenha mudado de verdade por que ela está fazendo muito bem ao Bruno.
Jazmin- e ao Thiago também não é?
Stefy- é, a ele também.

CENA IV
Bruno- eu não quero ir para casa.
Eugenia- não?
Bruno- não mesmo, minha tia não está lá, só o meu pai.
Eugenia- e você vai ficar fugindo do seu pai?
Bruno- eu não estou fugindo.
Eugenia- claro que está Bruno.
Bruno- meu pai mudou muito depois da morte da minha mãe, eu não quero voltar para aquela casa sem a minha tia.
Eugenia- sabe o que eu acho?
Bruno- o que?
Eugenia- que você e seu pai precisam de um tempo para se acostumar viver sem a tia Mar e para isso vocês precisam um do outro.
Bruno- fala isso para ele então, meu pai não faz nada, só fica em casa, não se esforça para as coisas melhorarem.
Eugenia- é, ele se fechou completamente não é?
Bruno- é, parece que sim.
Eugenia- meu pai chegou.
Bruno- está bem, eu vou indo para casa então.
Eugenia- tchau.
Bruno- tchau.(Eugenia vai embora).
Bruno sozinho- o jeito é ir para casa mesmo.

CENA V
Mar- as flores estão ficando lindas.
Felicidade- estão mesmo, você pegou rápido o jeito.
Mar- rs, parece que eu fiz isso a vida toda.
José- quem sabe não fez mesmo.
Felicidade- eu acho que não, quando a Virginia chegou aqui tinha umas roupas bonitas, chiques.
José- e rasgadas.(os três riem).
Mar- a senhora me chamou de Virginia, gostei rs.
Felicidade- esse não é o seu nome agora?
Mar- exatamente.
Felicidade- então.
Mar- eu acho que já posso sair e vender essas que já fizemos.
Felicidade- tem certeza?
Mar- claro que sim, essas estão lindas e eu não quero mais ficar aqui sem fazer nada.
José- sendo assim você pode ir vender em alguns restaurantes da cidade.
Felicidade- nos restaurantes e nas praças são mais fáceis de vender.
Mar- sendo assim eu vou em alguns restaurantes e se não vender tudo vou a praça.
Felicidade- tudo bem querida, mais se não vender tudo até a noite volte, por que pode ser perigoso.
Mar- tudo bem dona Feli.
José- eu posso te levar lá.
Mar- não é preciso senhor José, eu sei ir até lá.
Felicidade- tem certeza filha?
Mar- sim, eu inda sei chegar a cidade.
José- tudo bem então.

CENA VI
Bruno chega em casa.
Thiago- Bruno?
Bruno- sim pai.
Thiago- eu tenho uma boa noticia para você.
Bruno- que noticia?
Thiago- nós vamos sair para almoçar.
Bruno- serio?
Thiago- sim mais não seremos só nós dois.
Bruno- e quem mais irá conosco?
Thiago- a sua tia.
Bruno- a tia Stefy?
Lali- não Bruno, eu.(Bruno dá um sorriso).
Bruno- tia Lali?
Lali- sim meu amor.(Bruno abraça Lali).
Bruno- vamos sair para almoçar? Nós três?
Thiago- sim, você gostou da noticia?
Bruno- muito! Como você conseguiu isso tia?
Lali- rs, foi seu pai quem me ligou.
Thiago- é, eu não quero mais te ver sofrer Bruno, por isso liguei para a Lali e a convidei para almoçarmos fora, os três.
Bruno- obrigado pai, eu adorei a novidade.
Thiago- que bom meu filho.
Bruno- eu só vou tomar banho e já desço.
Thiago- tudo bem.

CENA VII
Lali, Bruno e Thiago já estão no restaurante, eles estão em um restaurante que tem uma varanda aberta que dá para ver a rua e é onde eles estão.
Thiago- eu adoro esse restaurante.
Lali- é bem agradável mesmo.
Bruno- eu nunca vim aqui.
Thiago- é, nunca tivemos a oportunidade de te trazer aqui, mais faz tempo que não vínhamos.
Bruno- a tá!
Lali- eu adorei o lugar.
Bruno- eu também.
Thiago- que bom, fico feliz em ter acertado na escolha.
Lali- escolha perfeita, rs.
Bruno- tomara que chegue logo o almoço, estou faminto.
Thiago- onde estão os modos Bruno?
Bruno- desculpa.
Lali- rs, bobagem.
Thiago- tem que ter educação sempre.
Lali- eu vou ao banheiro, já volto.
Thiago- está bem.(Lali vai até o banheiro).
Bruno- obrigado pai.
Thiago- imagina filho.
Perto dali...
Mar- o senhor quer comprar algumas flores senhor?
Homem- não obrigado!
Mar- nossa eu não sabia que era tão difícil vender umas flores.
Já sei eu vou para a praça e vou começar a gritar lá, alguém vai querer comprar, kkk.(Mar vai até a praça que fica em frente ao restaurante, ela fica de costas para o restaurante, fica de pé no banco e começa a gritar).
Mar- flores, lindas flores, comprem, comprem.
Bruno- aquela mulher está gritando tanto só para vender flores? Kkk nossa.
Thiago- a voz dela me parece familiar.
Bruno- a mim também, mais só um pouco ela está gritando ai está meio rouca.
Thiago- é, você tem razão vai lá comprar umas flores para a sua tia filho.
Bruno- está bem pai.(Thiago dá o dinheiro a Bruno).
Thiago- toma cuidado ao atravessar a rua.
Bruno- sim pai.
Continua
(Autor: Lucas Inácio - Quase Anjos/Teen Angels)

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