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sábado, 17 de novembro de 2012

Jeito Rebelde 3: Capítulo 11


Acabou a Amizade
CENA I
O carro parou e Rochi saiu apressada. Ele correu atrás do garoto que acreditava ser Pablo, mas estava enganada. Annie a consolou.
(Annie) Não fica assim, Rochi. Na hora certa você vai encontrá-lo.
(Rochi) Que hora certa? Eu já estou cansada disso! Estou deixando de viver por causa dele, Annie! 
(Annie) Você está amando.
(Rochi) Tem como amar sozinha?
(Annie) Acredito que sim. Mas não é o seu caso. Eu tenho certeza que o Pablo irá explicar tudo quando aparecer.
(Rochi) Se ele aparecer, né?!
Gas as alcançou.
(Gas) E então? Já estacionei o carro.
(Rochi) Não era ele, Gas. Eu perdi o Pablo.
(Gas) Rochi, paciência! O Pablo não pode ter desaparecido da face da Terra! Uma hora ele vai aparecer!
(Annie) O Gas pensa como eu!
(Rochi) Eu odeio esse 'uma hora' de vocês! Que saco! Essa hora nunca chega! Vamos entrar nessa balada logo! Quero esquecer todos os meus problemas!
(Annie) Isso aí! Era o que eu queria ouvir da sua boca!
Eles entraram na balada e logo pediram uma bebida.
(Gas) Meninas, sem exagerar, ok?!
(Annie) Relaxa, Gas! Vamos curtir!
Annie e Rochi foram para o meio da pista de dança e extravasaram todo o estresse que estavam sentindo.

CENA II
Arthur termina de vestir a blusa enquanto olha Eduardo na cama.
(Arthur) Pronto, filhão! Seu pai já tomou banho e agora está cheirosinho para você!
Quando Arthur ia pegá-lo, alguém bateu na porta do quarto.
(Arthur) Será que a sua mãe, Dudu? Já passou da hora dela chegar.
Arthur abriu a porta cautelosamente e encontrou a empregada do outro lado.
(Arthur) Júlia?! Algum problema?
(Júlia) Seu Arthur, tem uma moça lhe esperando lá embaixo.
(Arthur) Ok. Eu já estou indo. Obrigado.
Quando Arthur ia fechar a porta, ele chamou Júlia novamente.
(Júlia) Pois não!
(Arthur) Você sabe se minha mãe ou meu pai está em casa?
(Júlia) Seu pai ainda não chegou e sua mãe está no banho.
(Arthur) Humm... Obrigado!
Arthur fechou a porta e pegou Eduardo.
(Arthur) Acho que a mamãe chegou, Dudu! Você quer ver a mamãe, quer? 
Arthur pegou a bolsa no canto da cama e saiu do quarto. Quando chegou na sala encontrou sua mãe e Demi sentadas no sofá.
(Demi) [se levantando] Aí estão eles! Como tá o meu bebê?
Demi tomou Eduardo dos braços de Arthur.
(Demi) Que cara é essa, Arthur? Viu algum fantasma?
(Arthur) M-Mãe?
(Mãe de Arthur) Bom, Arthur, eu não sou nenhum fantasma, ok?! Estava conversando com a sua amiga. Eu me lembro dela.
(Arthur) Eu p-posso saber sobre o quê vocês conversavam?
(Mãe de Arthur) Sobre o meu neto!
Arthur ficou paralisado. Demi voltou para o sofá.
(Mãe de Arthur) Venha, Arthur! Precisamos conversar!
(Arthur) A-Acho melhor outra hora.
(Mãe de Arthur) Agora, Arthur!
Arthur hesitou, mas sentou ao lado de Demi no sofá.
(Mãe de Arthur) Que história é essa? Você pode começar a me explicar?
(Arthur) Que história?
(Mãe de Arthur) Não se faça de bobo! Como assim você se torna pai e não me conta nada? Seu pai sabe disso?
(Arthur) Mãe, eu fiquei sabendo de tudo nessas férias.
(Mãe de Arthur) E quando iria nos contar?
(Arthur) Eu... Eu não sei.
A mãe de Arthur se levantou exaltada.
(Mãe de Arthur) Arthur, eu não aguento mais suas mentiras. Desde pequeno você tem esse hábito e não é possível que não vai perdê-lo. Há alguns anos, um castigo, ou umas palmadas resolviam. E agora? Você já cresceu! Até quando vai continuar escondendo as coisas da sua família?
(Arthur) Mãe, eu ainda não sei o que fazer! Tudo aconteceu muito rápido!
(Mãe de Arthur) Tão rápido que você esqueceu de contar para os seus próprios pais que não é mais virgem!
Demi não aguentou e soltou um leve riso. Arthur também se levantou e encarou sua mãe. 
(Arthur) Não é possível que até para eu transar vou ter que pedir autorização dos meus pais! A senhora não acabou de dizer que eu cresci? 
(Mãe de Arthur) Cresceu, mas não deixou de ser criança. Eu sei que nunca conversamos sobre esse tipo de assunto, mas você poderia pelo menos ter comentado isso com o seu pai.
(Arthur) O meu pai sabe de tudo! Quer dizer, minha primeira vez.
(Mãe de Arthur) Você escondeu isso da sua própria mãe, Arthur?! E ainda usou seu pai de cúmplice!
(Arthur) Eu não tô acreditando nisso! Mãe, eu não sou mais criança! Tudo bem, tenho meus erros, mas já passei da fase de te contar tudo o que eu faço! Além do mais, eu pensei que meu pai tivesse comentado isso com a senhora!
(Mãe de Arthur) Você sabe como é o seu pai, Arthur! Não é por nada que estamos quase separando!
(Demi) Gente, a-acho melhor eu ir embora.
Demi se levantou.
(Arthur) Parabéns para você! Provoca o fogo, mas não aguenta o incêndio!
(Demi) Não me leve a mal, Arthur, mas eu só fiz o que você não teve coragem! Você sabe que eu vim disposta a conseguir uma família para o nosso filho!
(Arthur) Acontece que para isso você está destruindo a minha!
(Demi) Claro que não! Não tenho culpa dos seus problemas!
(Arthur) É muita cara de pau, viu?! Acho melhor você sumir da minha frente! Que se dane esse filho!
(Mãe de Arthur) Arthur! 
(Arthur) MORREU!
Arthur voltou para o seu quarto e bateu a porta.
(Demi) Desculpa, senhora! Não foi minha atenção tudo isso.
(Mãe de Arthur) Tudo bem. Você se importa em se retirar da minha casa agora?
(Demi) A senhora não vai nem querer conhecer o seu neto?
(Mãe de Arthur) Não agora. Acho que os problemas precisam ser solucionados primeiro.
(Demi) Tudo bem. Até mais!
Demi pegou a bolsa e se foi. A mãe de Arthur sentou no sofá e começou a chorar.

CENA III
O vento frio fez com que Pablo e Peter acendessem uma fogueira com as meninas.
(Ágata) Eu sabia que iria esfriar. Imagina se vocês tivessem continuado naquele rio!
(Peter) A culpa da nossa gripe seria de vocês.
(Tati) Não, não. Não temos culpa se vocês saem de casa apenas de cueca! [rsrs]
(Pablo) Isso serve apenas para o Peter, né?! Minha roupa está completa!
(Lídia) Eu prefiro vocês sem roupa! [rsrs]
(Sheila) Credo, Lídia! Para de ser tão oferecida!
(Peter) Não precisa brigar com ela. Acontece que a Lídia gostou do que viu no rio, né?! [rsrs]
(Ágata) Vamos falar sério agora. 
(Pablo) Vocês conseguem fazer alguma coisa séria? Quer dizer, desde que chegamos aqui, tudo é levado na brincadeira! [rsrs]
(Ágata) É exatamente sobre isso que queremos falar. Nós agimos com bastante intimidade desde que vocês chegaram aqui. É até estranho porque não nos conhecemos, né?!
(Peter) É. Até alguns minutos átras, eu suspeitava que vocês têm um parafuso a menos.
(Tati) É o que todos dizem. Não é nossa culpa gostar do natural.
(Lídia) Nós fomos criadas assim. Nos conhecemos desde muito pequenas. Só que morávamos no interior. E lá uma pessoa sem roupa é bem natural.
(Tati) Lá quase não precisamos usar roupas!
(Pablo) Como assim?
(Lídia) O rio representa a nossa infância. Nossa casa sempre foi muito humilde. A fazenda do meu avô tinha um rio lindo! E lá era o ponto de encontro das crianças.
(Sheila) Lembro como se fosse hoje a hora que as meninas me convidaram para tomar um banho no rio com elas. 
(Tati) Além de meninas, tinha os meninos também. Tudo era muito natural.
(Ágata) Só que aí crescemos e nos mudamos para a 'cidade grande'. O estresse causado pela falta de dinheiro estava nos matando. Decidimos que quando nos formássemos iríamos procurar um rio e reviver a nossa alegre infância.
(Peter) Que legal! História emocionante.
(Pablo) Eu só acho que elas confiaram demais em nós!
(Tati) As condições que vocês estavam nos deram essa confiança.
(Lídia) Sem falar que somos quatro mulheres e vocês dois homens.
(Peter) Aqui está muito longe da cidade?
(Ágata) Não, não. Dá uma boa caminhada até a estrada. Mas não é nada cansativo.
(Sheila) Pretendemos percorrer esse caminho amanhã de manhã.
(Peter) Já?! Agora que a brincadeira estava começando a ficar boa. [rsrs]
(Lídia) É, não dá para fugir dos problemas para sempre.
(Tati) Sem falar do vestibular, né?! Em uma semana tem a prova.
(Ágata) É, garotos, a curtição chegou ao fim.
(Pablo) Nossas férias estão chegando ao fim também...
(Peter) Vou levar a história de vocês comigo.
(Lídia) Ok, mas ainda temos uma noite de diversão! Despedidas só amanhã! Vamos curtir ou não?!
(Peter) Claro! [rsrs]

CENA IV
A festa de Drake estava lotada. A chuva impediu que os convidados ficassem na área externa da casa.
(Euge) Nossa, o Drake conhece essa galera toda? Até adulto ele convidou para a festa!
(Ash) Duvido! Ele deve ter chamado algumas pessoas, mas o resto é tudo penetra!
(Euge) Esse vestido está lindo em você, Ash!
(Ash) Obrigada, Euge.
(Euge) É impressão minha ou você não tá muito animada?
(Ash) Para falar a verdade, não estou nem um pouco. O Drake terminou com a namorada dele.
(Euge) Sério?! Mas isso é motivo suficiente para você tá feliz, amiga!
(Ash) Nem é. Para começar, agora eu não tenho mais motivos para implicar com ele. E outra, ele quer mais é ser livre. Nem repara em mim! 
(Euge) E se eu der um empurrãozinho? Sempre dá certo!
(Ash) Não! Obrigada pela intenção, mas eu quero que as coisas aconteçam naturalmente...
(Euge) Você viu a Lua por aí?
(Ash) Não...
(Euge) Vou procurar por ela. Não abaixa a cabeça, tá!
Euge entrou no ritmo da música e se misturou no meio da galera. Ash pegou um refresco e começou a tomar. Não demorou muito e Drake trombou nela.
(Ash) Ei! Tá cego?!
(Drake) Foi mal, Ash! Acho que hoje eu bebi um pouquinho demais!
Drake estava rindo sem parar e mal conseguia ficar parado.
(Ash) Claro que você bebeu! Não tá conseguindo ficar quieto! Além do mais, tá parecendo um bobo! Do que você tá rindo?
(Drake) Eu tô feliz, Ash! EU TÔ FELIZ!
(Ash) Tá, não precisa gritar!
(Drake) Você viu a cachos dourados?
(Ash) Cachos de ouro, não?!
(Drake) Os cachos são meu e chamo como eu quiser!
Drake quase caiu em cima dela.
(Ash) Cuidado! Eu não sei onde a Lua está!
(Drake) Valeu! Depois a gente troca uma ideia!
Drake saiu dançando. Lua estava do outro lado da sala dançando com um garoto. Drake chegou e logo tratou de puxá-la para dançar com ele.
(Lua) O que é isso? [rsrs]
(Drake) Eu disse que você iria se divertir, não disse?
O bafo de Drake fez com que Lua percebesse que ele não estava normal.
(Lua) Putz! Você bebeu demais, hein?!
(Drake) Tô extravasando! Extravasando geral! [rsrs]
(Lua) Não é hora de você ficar extravasando! A festa mal acabou de começar!
(Drake) Não tem hora para ser feliz, Lua! Vamos aproveitar, gatinha!
Drake pegou Lua pela cintura e começou a dançar com ela. Euge voltou para parte de Ash.
(Euge) Encontrei a Lua dançando com um menino aí. Parece que ela está se divertindo.
(Ash) Você também não encontrou ninguém?
(Euge) Não sei se deveria procurar alguém... Vai saber o que está acontecendo com o Peter!
(Ash) Você ainda acredita que ele esteja vivo?
(Euge) Ash, eu consigo senti-lo. O Peter está vivo sim!
(Ash) Até ontem isso não era certeza, né?!
(Euge) Não quero comentar esse assunto! A festa tá tão boa, né?!
(Ash) Não sei para quem!
Uma música lenta começou a tocar e alguns casais se formaram no meio da sala.
(Ash) Tinha que ter uma música romântica para estragar as coisas.
(Euge) Estragar? Tem certeza? Essa é a sua chance de conseguir alguma coisa com o Drake! Vai atrás dele!
(Ash) Eu não! Ele está bêbado! 
(Euge) Melhor ele bêbado do que ficar sem ele.
(Ash) Você acha mesmo?
(Euge) Ah, amiga, tá na hora de você tirar uma casquinha, né?! Não vai fazer mal a ninguém! [rsrs]
(Ash) É. Vou procurá-lo.
Ash começou a procurar Drake no meio da galera e o encontrou dançando com Lua. Ela respirou fundo e foi até o som. Hesitou por um momento, mas apertou um botão e parou com a música. Todo mundo vaiou. Ela não se importou e foi até Lua e Drake.
(Drake) O que deu em você?
(Ash) Sai que minha conversa é com ela!
Ash empurrou Drake, que caiu no sofá.
(Lua) Ash! Por que você tá fazendo isso?
(Ash) Eu é que pergunto por que você tá fazendo isso, Lua! Por que você tá investindo nele?! 
(Lua) Eu investindo no Drake?
(Ash) Sim! Desde cedo é cachos de ouro pra lá, cachos de ouro pra cá! Que droga! Seu negócio não era o Arthur!
(Lua) O meu negócio É o Arthur! Você tá viajando, Ash!
(Ash) Quem está viajando é você, garota! Já passou da hora de voltar para casa!
(Lua) O quê?
(Ash) Ainda se faz de tonta! Depois de te contar tudo o que eu sinto pelo Drake, você me faz isso? Bela amiga você!
(Lua) Eu acho que tem alguma coisa aqui. Você também não está bêbada, está?
(Ash) Não, não estou bêbada! Sei muito bem o que estou fazendo!
Lua procurou por Euge no meio da galera.
(Lua) Onde está a Euge, ela precisa ouvir isso...
(Ash) Ela não tem que ouvir nada! Você é que está errada!
(Lua) Ok, Ash! Se o seu problema é comigo, eu me retiro! 
(Ash) Já passou da hora de fazer isso!
(Lua) Eu não tô acreditando nisso.
(Ash) Eu que não tô acredito! Como eu pude confiar em você, Lua?! Eu pensei que fôssemos amigas.
(Lua) Nós SOMOS amigas! Eu jamais iria ficar com o Drake! Ainda mais na sua frente, Ash! Se toca!
(Ash) Se toca você! Acabou! Acabou a amizade! É melhor você arrumar suas coisas e ir embora daqui!
(Lua) Ótimo! Eu já deveria ter fazendo isso mesmo!
Lua subiu para o quarto zangada.
(Ash) O que vocês estão olhando? Acabou a festa! VÃO EMBORA!
As pessoas começaram a sair lentamente. Lua passou apressada por Euge, que estava saindo do banheiro.
(Euge) O que aconteceu?
Ash foi ao encontro de Euge.
(Euge) Por que tá todo mundo indo embora? A festa mal começou!
(Ash) A Lua acabou com tudo.

CENA V
May chegou de táxi ao aeroporto. 
(May) "Bom, eu vou. Mas o que tinha de ser, eu tratei de fazer. Espero que todos aguentem as consequências. Estou cansada desse jeito rebelde daquele povo chato levar a vida. O Gas deveria ter ficado do meu lado. Ele deveria ter me apoiado. Será que ele não percebe que aquela garota idiota ainda gosta dele? Não é possível que nem com o namorado desaparecido, ela ainda fica correndo dele!"
Ela embarcou no avião rumo ao exterior do país.
(May) "Ok, se o sequestro não deu certo, bola para frente. Ela pode até ficar com o Gas dessa vez, mas antes vai passar por muitas provações. Ainda bem que eu tenho o Poncho comigo. Se ele não tivesse me ajudado com essas passagens, não sei se teria conseguido escapar disso tudo! Claro que a Rochi vai abrir a boca para o Gas e contar que eu fiz uma visitinha a ela! Mas isso não vai influenciar em nada! O que tinha de ser feito, já foi feito. Espero que dê tudo certo dessa vez. Um dia eu volto para conferir o resultado. Hasta la vista, amigos!" [rsrs]
O avião não demorou muito a decolar.

CENA VI
Arthur estava trancado no quarto há algumas horas. Depois de refletir muito o que tinha acontecido, ele pegou o celular, tomou coragem e ligou para Lua. Ela demorou a atender. Quando ele estava quase desistindo, ouviu a voz dela. Estava meio engasgada, assim como a dele.
(Lua) "Alô!"
(Arthur) Lua! Sou eu, Arthur. Por favor, não desliga! Eu preciso conversar com você.
(Lua) "P-Pode falar."
(Arthur) Você está chorando?
(Lua) "Aconteceu uns problemas aqui. O que você ia dizer mesmo?"
(Arthur) Eu... Eu queria te ver. Onde você está?
(Lua) "Longe. Muito longe de você."
(Arthur) Não, Lua. Não faz isso comigo. Você não sabe como eu estou precisando de você!
Ambos não resistiram e começaram a chorar.
(Lua) "Eu também preciso muito de você, Arthur. Estou muito arrependida com o que aconteceu."
(Arthur) Muita coisa aconteceu depois daquele dia. Muitos problemas e... enfim. Muita coisa melhorou agora depois de ouvir sua voz.
(Lua) "Em breve estarei aí. Sua voz também já está me fazendo muito bem. Só de saber que você não me odeia, eu me sinto feliz!"
(Arthur) Me diz onde você está. Eu preciso te ver, Lua! Preciso te sentir urgente!
(Lua) "Já estou chegando, Arthur."
(Arthur) Eu preciso de um local, Lua. Uma hora, uma data. Você está fazendo muita falta na minha vida!
(Lua) "Esqueça as horas... Elas não são tão importantes mais! Eu já estou chegando. Não vou demorar."
(Arthur) Eu te am-... É-É... Estou com saudades. Até mais.
Arthur desligou o celular e as lágrimas rolaram pelo seu rosto.

CENA VII
Na balada, Gas estava preocupado com Rochi e Annie. Elas estavam muito bêbadas e incontroláveis. Ele se assustou quando viu Poncho chegando.
(Gas) Annie! Annie! Você precisa sair daqui! 
(Annie) Me deixa, Gas! A noite só tá começando!
(Gas) Você está bêbada e o Poncho tá vindo aí!
(Annie) Poncho? Eu já te disse que isso é um assunto proibido! [rsrs]
Gas pegou Annie pelo braço, mas Rochi o empurrou.
(Rochi) Solta ela, cara! Se você não quer aproveitar, deixa a gente em paz!
Gas se afastou. Não demorou muito e Poncho encontrou Annie no meio da pista de dança.
(Poncho) Annie?!
(Annie) Presente! [rsrs]
(Poncho) Annie, você tá bêbada?
(Rochi) Não fala assim com a Annie! Ela tá ótima! Não é, amiga? [rsrs]
(Poncho) Você também, Rochi? O que está acontecendo aqui?
Gas se aproximou quando percebeu que Poncho tinha encontrado as meninas.
(Gas) Poncho! E aí, tudo bem?
(Poncho) Gas! Dá para você me explicar o que está acontecendo aqui?
(Gas) Então... Elas estão aproveitando a noite!
(Poncho) Aproveitando a noite? Tem certeza? Olha só o estado delas!
(Annie) Dá para parar de falar de nós! Estamos ótimas!
(Rochi) Isso é coisa do Gas! Ele fica enchendo a cabeça do outro ali de coisas!
(Annie) O outro ali não sai do meu pé! Na hora de me dar um pé na bunda ele me liga! Agora que eu quero me vingar, fica aí rastejando atrás de mim!
(Poncho) Quer dizer que isso é uma vingança?
(Gas) Poncho, elas estão bêb-...
(Rochi) Não tem ninguém bêbado aqui não!
(Poncho) Eu não vou me casar com uma mulher que por qualquer problema enche a cara de álcool!
(Annie) E eu não vou me casar com um homem me enche de chifres!
Annie jogou sua bebida em Poncho.
(Poncho) Ótimo! Não precisa me procurar mais!
Poncho saiu com raiva.
Continua

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